segunda-feira, 26 de abril de 2010

Tornar-se-á memória

Quando se encontram
nada escondem.
Se beijam,
como se não houvesse ontem.

Esta maníaca só olha
e entre lágrimas escondidas
se molha!

Abre antiga ferida,
exige o ombro que perdeu.
E mesmo ofendida,
lembra que foi por erro seu.

Joga tudo no papel,
rasgando-o depois.
veste o véu,
como começando vida a dois.

Vestida, ela
encontra última companheira,
janela.

3 comentários:

  1. Você ta cada vez melhor! Adorei. muito muito!
    Beijos da fã! =)

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  2. UAU!
    Me deixou sem palavras!
    beijos.

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  3. A gente as vezes tem grandes surpresas pela internet....Bom saber que você também escreve! Parabéns ótimo texto!

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